História da Comunidade Quilombola Família Osório

 Na fronteira oeste brasileira divisa com o país da Bolívia, localiza-se a cidade de Corumbá, estado de Mato Grosso do Sul e, nesta localidade o Quilombo Ribeirinha Família Osório. Vindos da cidade de Coxim/MS para o pantanal, Miguel Ozório e Ercília Rodrigues Ozório sobreviveram em torno de duas décadas em contato direto com o rio Paraguai e o que ele proporcionava e trabalhos temporários em fazendas. O ano de 1985, sofrendo mais um revés do rio (enchente) se abrigaram em Corumbá/MS. 

 Ficaram hospedados no prédio Wanderley Bais até receberem uma área definitiva para construírem a morada. O lugar oferecido e ocupado à margem direita do rio Paraguai com acesso pela Alameda Vulcano, possui atualmente serviços públicos disponíveis como água encanada e o fornecimento de energia elétrica.

Figura 1 – Localização e mapa do Mato Grosso do Sul/BR

 O mapa abaixo identifica a localização das três comunidades reconhecidas pela FCP na área urbana do município de Corumbá-MS e os respectivos bairros, Borrowisk e Nossa Senhora de Fátima. Com destaque também para a ilha do Pescador, área reivindicada pela comunidade Família Osório

Figura 2 - Mapa de localização das comunidades quilombolas no município de Corumbá-MS

Fonte: Souza (2021)

Figura 3 – Localização e mapa do município de Corumbá/MS e da Família Ozório

Fonte: Acervo da Aquirrio (2024)

 O local, conhecido como “Buracão da Treze”, que de acordo com a Ata n.º 01/2010 de autodefinição da Associação Quilombola Ribeirinha Família Ozório, ocupam desde 1985: a região ribeirinha não era muito habitada, não havia serviço de energia, água e tinha muito mato e bichos peçonhentos.
 A matriarca da família e da Associação Quilombola Família Ozório (AQUIRRIO), dona Ercília Rodrigues Ozório recorda que “moramos um ano em um barraco de lona até construir a casa, sem luz elétrica e sem água encanada” . Mesmo em uma situação precária, eles ainda foram objeto de tentativa de expulsão por parte de outra família que ali reside. Acionada a justiça, o processo foi julgado e a causa vencida pela família Ozório.
 O nome “Família Osório” está relacionado ao patriarca da Miguel Osório falecido em 1998 que, com o falecimento do pai, saiu do meio familiar em Minas Gerais para trabalhar no Paraná aos 13 anos de idade. Depois migrou para cidade de Coxim/MS, onde conheceu e se casou com Ercília Rodrigues, filha de Tereza Rodrigo Cabral (nascida na cidade de Três Lagoas) e Lázaro Floriano da Silva migrante de São Paulo.
 Ercília Ozório explica que chegou à Coxim aos treze anos e casou-se aos dezessete. Possui cinco irmãos sendo que, uns continuam morando na referida cidade, uma irmã em Sidrolândia e outra, Márcia Eliana, que reside na comunidade Aquirrio juntamente com o filho e o sobrinho. Consta em seu relato ainda, o falecimento recente de um irmão que morava em Sidrolândia.
 Com o casamento, em 1966, iniciou a história do núcleo familiar que passou a migrar em um barco pesqueiro. Meses depois saíram de Coxim/MS para a região de Corumbá/MS, navegando pelo rio Taquari, seguindo depois pelo rio Paraguai. Trabalharam em um barco pesqueiro até passarem a residir em uma área ribeirinha denominada de Ilha de Chané (próxima à serra do Amolar). 

 Neste local, residiram em torno de 15 anos, de acordo com a viúva do Miguel Ozório. Nesse interím, sobreviviam da caça, pesca (barco a remo) e trabalhos temporários como peões em fazendas pantaneiras, plantavam a própria roça, criavam galinhas e porcos. Ercília Ozório recorda a abundância de peixe e que caçar era normal. Segundo ela, presenciou uma quantidade enorme de couro de jacaré, onça, jaguatirica, lontra, ariranha expostos ao sol para secar, no Porto Geral de Corumbá.

 Os alimentos cultivados abasteciam a família e também eram vendidos ou trocados com mascates. A senhora Ozório relata que a casa construída de adobe e fora edificada pelo senhor Miguel que providenciou todo o material. Devido às constantes cheias do rio Paraguai, conta que se abrigaram na região da Guaíva, localizada depois da serra do Amolar. 

 Segundo ela, a lagoa Guaíva “parece um braço do mar” e que, para sobreviverem, trabalharam como meeiros para um boliviano. A quilombola diz que, dos anos que moraram na ilha de Chané, somente um desses anos não houve enchente. Sempre tiveram que sair devido as enchentes para se abrigarem em áreas como Porto Índio, Porto São Pedro.

 As inundações sempre destruíam a plantação e, em 1974 perderam a casa também. Então, mudaram para a fazenda Porto São Pedro (hoje uma pousada pantaneira). Nesse local, além da prática da agricultura familiar, passaram a criar também cabritos. Ozório (2024) atribui à lenda do Minhocão os danos causados à região ilha de Chané

Miguel Ozório e as duas famílias

Fonte: Acervo da Aquirrio (2024)

 Entre os anos de 1980 e 1984 morou na Ilha do Pescador, local à margem direita do rio Paraguai (distante 15 km do Porto Geral de Corumbá/MS), para finalmente, após mais uma enchente do rio Paraguai, permanecer na área urbana corumbaense. Foi alojada, como outras famílias, no prédio Wanderley Baís. A área que, durante décadas, servira como fonte provedora de alimento para a Família Ozório fora tomada pela cheia do rio.


 Após anos de vivência ao longo do rio Paraguai, deslocaram-se para a cidade de Corumbá em 1985. O primeiro local habitado pela Família Ozório em Corumbá, de acordo com a senhora Ercília Rodrigues Ozório era conhecido como Praia Vermelha e ficava próximo ao bairro Cervejaria. Ozório (2024) diz que “Nessa época não tinha nem captação de água”.
 A matriarca conta que “Esse pedacinho aqui, onde nós estamos morando, foi doado pela prefeitura” . Desde quando a terra foi doada, o território se tornou um bem coletivo. Assim, em um território enraizado no parentesco e nos saberes tradicionais sustentam a vida comunitária.


 A certificação da Comunidade Ribeirinha Família Osório foi expedida em 2010, pela Fundação Cultural Palmares. A partir de então, o Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra) iniciou os estudos para a elaboração do Relatório Técnico de Identificação e Delimitação (RTID) da Aquirrio. Atualmente, 44 famílias vivem na comunidade quilombola, em um local com relevo bem acidentado que dificulta a locomoção de pessoas mais idosas e mulheres com crianças pequenas.

Foto 5 - comunidade

 O rio Paraguai fornece água para o cultivo de hortaliças e ervas medicinais. O plantio é realizado em um espaço localizado na margem direita do rio. Os quilombolas mais idosos detém o conhecimento sobre as folhas, raízes e ervas medicinais pantaneiras utilizadas para tratar doenças. Dona Ercília Ozório citou algumas ervas, entre elas, “alevante” (para febre), “capeva” (diarréia), “poejo” e “casca de jatobá” (para gripe). Segundo ela, esses conhecimentos foram passados aos filhos.

Foto 6 - Horta

 A primeira escola frequentada pelos filhos de Ercília e Miguel foi a E.E. Marítimo, de acordo com a fundadora da comunidade. Com o fechamento dessa escola, os filhos e, posteriormente os netos passaram a estudar na escola municipal Luís Feitosa Rodrigues. 

 Os netos cursam o ensino médio na escola estadual Júlia Gonçalves Passarinho. Quanto à participação no desfile cívico-militar em comemoração ao aniversário de Corumbá/MS, realizado em 21 de setembro, Laycillia Rodrigues Samaniego Ortiz (presidente da Aquirrio) diz que toda a comunidade participa e confeccionam camisetas com a identificação quilombola.

Figura 7 – Desfile cívico-militar da Aquirrio

Fonte: Acervo da Aquirrio (2024)

 As manifestações culturais existentes nas comunidades quilombolas de Corumbá (Cosme e Damião, Banho de São João, Arraiá do Nhô Ozório) são associadas à produção simbólica e identitária. Para isso, é preciso levar em consideração que os componentes culturais ligados tanto ao catolicismo quanto à religiosidade de matriz africana se reorganizaram no interior dessas comunidades quilombolas, fortalecendo, assim, o  sincretismo cultural. De acordo com Ozório (2024), a festividade tradicional na comunidade é o São Cosme e Damião em que “cada um tem suas promessas, a devoção. Faz a sua obrigação. Compra o saquinho, reparte, faz bolo”.  

 O Nhô Ozório é realizado na quadra da comunidade, local apreciado para o lazer. A festa, organizada pelos próprios quilombolas apresenta uma barraca enfeitada com motivos juninos, a quadrilha das crianças organizada pelas professoras quilombolas Angélica, Laycíllia e Luzia. Há também a comercialização de cachorro-quente, espetinho, guaraná, licor de vários sabores, pastel, bolo, entre outros. Dona Ercília Ozório lembra que “não é como antes… a quadrilha que eles fazem aqui, não é bonitinha como era antigamente. Tinha o casal, né? O casamento”. Segundo as lembranças da quilombola “os menininhos chegavam pra dançar e a senhora era chamada pra dançar”.

 De acordo com o professor João Batista Souza (2021) sobre as práticas culturais, na Comunidade Família Ozório preservam-se as rodas de capoeira e tradições religiosas, entre elas, o Banho de São João no dia 24 de junho, além de jogos de futebol: a comunidade conta com o time de futebol feminino, as “Quilombelas”, que disputam campeonatos municipais, regionais e até internacionais, representando a resistência da comunidade quilombola.

 

Figura 8: Roda de capoeira com o grupo Cordão de Ouro

Fonte: Acervo da Aquirrio (2024)

 As imagens acima mostram a roda de capoeira realizada na quadra da comunidade com a participação do grupo Cordão de Ouro. Ao centro da segunda imagem, a presença da Laycíllia Ortiz (vestes escuras), presidente da Aquirrio. Abaixo, a comunidade quilombola realiza a festa por eles chamada de “Nhô Ozório.” Com a participação de Luzia Ozório na primeira e, na segunda imagem ao lado da mãe, Ercília, carregam o andor festejando o São João.

 

Figura 9: Nhô Ozório

Figura 9.1: D.Ercília Ozório e Angélica Ozório

Fonte: Acervo da Aquirrio (2024)

 De acordo com Souza (2021), a Comunidade Ribeirinha Família Ozório tem suas relações econômicas voltadas predominantemente para pesca e a agricultura familiar, entre outras atividades ligadas ao turismo e ao comércio. E quanto às relações políticas, os membros da comunidade possuem sua política interna de eleger a presidência da associação (AQUIRRIO) a cada dois anos. Houve participação nas eleições municipais com candidata própria a vereadora, demonstrando articulação (CONAQ e IMNEGRA) e militância nessa comunidade.

 De acordo com d. Ercília “comunidade nossa veio através da dona Edinir de Paulo” e corroborando com a fala da avó, Laycíllia aponta também para a presidente do IMNEGRA. Ortiz (2024) descreve que o pai da Edinir de Paulo conhecia o avô e a família. E, a referida presidente buscou mais conhecimento, parcerias e entendeu que “éramos uma comunidade quilombola, descendente de escravos” . 

 Após essa identificação vieram os pesquisadores, desde antropólogos até estudantes que ficaram por tempo na comunidade. Desse modo, fizeram o histórico desde o atual estado de Minas Gerais para “trazer a linhagem” e “fazer a árvore genealógica”. Foi assim, segundo Ortiz (2024), que receberam da Fundação Cultural Palmares a titulação de quilombola.

Figura 10 – Certidão de autodefinição

Fonte: Acervo da Aquirrio (2024)

De acordo com Souza (2021):

 A família Ozório é constituída por 21 filhos que residem, em sua maioria, no núcleo familiar fundado pelo patriarca, na década de 1980. Dos 15 filhos que Miguel Ozório teve com Ercília, são nove homens e seis mulheres. Com Marciliana foram seis filhos: duas mulheres e quatro homens (Souza, 2021, p.143).

 

Figura 11 - Árvore genealógica da Família Ozório

Fonte: Acervo da Aquirrio (2024)

 Ortiz pondera que ser líder da comunidade Família Ozório é desafiante. Assumiu a liderança há quatro anos, lugar que fora ocupado primeiramente por sua mãe Angélica Ozório entre 2010 e 2014. Sempre ativa e participante do movimento negro, atendeu aos anseios da comunidade que queria uma liderança mais jovem e atenta aos acontecimentos relacionados à causa negra. Foi eleita. Pontua que “também é uma coisa, assim de disposição. E normalmente a mulher aqui, ela tem aquela coisa trabalhar com todo mundo, né? Ainda mais nessa área. E é uma coisa, assim, que não é… Não é remunerado, né? Então, assim, é uma causa, de bem maior para todos”. Outra particularidade em relação à escolha de mulheres para a liderança se refere também ao tempo “na época que iniciou, as mulheres tinham mais tempo”.

 As mulheres quilombolas têm atendimento no posto de saúde Rosimeire Ajala próximo à comunidade, trabalham com o cultivo de hortaliças, também com a pesca, e, três   professoras pedagogas que trabalham na prefeitura municipal. Algumas recebem auxílio do governo federal e, em torno de dez pescadores fazem parte da Colônia de Pescadores (recebem auxílio financeiro durante a piracema).

 Quanto às necessidades da comunidade, a presidente destaca a questão da galeria que falta finalizar, chegar até a beira do rio, uma vez que a água da chuva, quando desce muito forte, vai desbarrancando a terra. E, com isso diminui parte do territorio usado no plantio. A parte que está desbarrancando foi vistoriada “Milhões de vezes, pela prefeitura, pelo governo e feito pedido ao ministério público federal”, mas, continua do mesmo jeito, de acordo com Ortiz (2024). Outra questão que preocupa é a coleta de lixo, pois o caminhão que faz o serviço ainda não desce ainda na comunidade. O lixo é colocado em um latão e recolhido três vezes por semana.

 Ao comentar sobre a manutenção da identidade quilombola, Ortiz é categórica em afirmar que são legitimados enquanto comunidade remanescente de quilombos, mas que “o nosso reconhecimento maior em si mesmo é nós mesmos. Porque nós temos que nos reconhecer como os quilombolas primeiramente pra chegar lá na frente em algum lugar e nos apresentar como quilombola”.

 Sobre a religião, Ortiz diz que alguns são católicos, outros são umbandistas. E, que “o mundo em relação à religião já tá mais aberto. Não é mais aquela coisa fechada de, ah, o umbandista, o candomblé, não sei o que, só de matriz africana, não sei o que, não”. Mesmo sem a tenda na comunidade, os quilombolas umbandistas se deslocam para os locais em que possam praticar os ritos.
 Sobre o ensino de história e cultura afro-brasileira, Ortiz explica que na E.M Luis Feitosa e na E.E. Júlia Gonçalves Passarinho, onde a maioria da comunidade estudou, está bem fomentada. Porém, destaca que os livros de História estão precisando de ajustes. Além das “comunidades quilombolas, dos negros, descendentes dos escravos, deveria trazer conforme cada estado quantas comunidades quilombolas existem e a localização geográfica. Poderia estar mais atualizado” defende. E, entende que “é assim que os alunos também vão saber, né? É através do estudo, né? De que as coisas continuam, né? Porque aquela parte da história não ficou só no passado. E, é entender que as comunidades em si continuam as lutas. As lutas por igualdade, que ainda tem muita questão de racismo. Não está bem representado.”
 Ortiz expôs também questões relacionadas ao racismo. Os casos sofridos que relata são sobre os filhos e os primos (pele mais retinta) “Eles sentem essas piadinhas nas escolas e quando saem de casa.” Ela informa que se tornou também presidente do Conselho Estadual do Direito dos Negros (CEDINE) e que, “por isso eu vejo, presencio até mais a questão do racismo no Estado e há muitos relatórios. Posso falar que o racismo está bem longe de acabar ainda. Quem fala que o racismo acabou, né? Está tapando o sol com a peneira. As coisas ainda estão muito longe de acabar.”
 A participação no “Festival América do Sul” iniciou há três anos, quando passaram a realizar palestras, oficinas e roda de conversa na própria comunidade. Quanto à participação no carnaval corumbaense, pensa-se em se criar um bloco com os quilombolas, mas “a ideia ainda não saiu do papel.” Por outro lado, lembra que querem sinalizar a localização da Família Ozório através de placas nas principais vias de acesso ao local.
 Outra atividade que é realizada pela comunidade é o futebol feminino, as “Quilombelas”. O time, segundo Ortiz (2024) “vem desde antes, quando minha tia e minha mãe jogavam bola. Agora terá um campeonato de futebol quilombola nacional. Verei se consigo colocar um time masculino e feminino. Tem que ser só quilombolas, né? Aí tem os meninos daqui do meu quilombo e também da Campos Correia. Vou tentar juntar e colocar. O feminino não tenho certeza se vai dar para colocar.”

Foto 12 - Time de futebol feminino da comunidade AQUIRRIO “Quilombelas”

Fonte: Acervo da Aquirrio (2024)

 A Comunidade Quilombola Família Ozório formou-se, então, pela doação de terra que passou a ser habitada pelo casal e seus descendentes, vivendo do cultivo de hortaliças, pesca e  criação de animais. As relações familiares de amizade entre os quilombolas são significativas. Com quarenta e quatro famílias morando no local, os descendentes de Ozório, conforme a tradição do quilombo herdaram os sobrenomes do pai (Ozório) e da mãe (Rodrigues). Os casamentos com não quilombolas são celebrados conforme o rito católico e oficializado no cartório. As relaçoes de compadrio acontecem entre os quilombolas e não quilombolas.

  A comunidade anseia pela melhoria nas instalações da quadra esportiva, construção de um local para reuniões da associação e um lugar de memória e quiçá uma extensão de creche para atender as crianças pequenas que não estão matriculadas devido à dificuldade de locomoção aos prédios escolares. Com isso esperam melhorar as condições de ascensão economica e social dos descendentes de dona Ercília Rodrigues Ozório e Miguel Ozório.

Rodapé

 Mapa interativo lançado pelo MPF em 20 de nov. De 2018. https://www.mpf.mp.br/ms/atuacao/mapa-quilombolas/familia-ozorio Acesso em 18 de jun. De 2024.

 Ercília Rodrigues Ozório, matriarca da comunidade, atualmente com 75 anos, foi entrevistada pela autora desse texto, no dia 17/06/2024 em sua residência, localizada na comunidade.

 Laycíllia Rodrigues Samaniego Ortiz, presidente da comunidade AQUIRRIO, foi entrevistada pela autora desse texto, no dia 17/06/2024 em sua residência, localizada na comunidade.

Fontes orais:

OZÓRIO, Ercília Rodrigues. Entrevista. Entrevista concedida à pesquisadora Vanete Maria Moura Santos. Corumbá, MS, 2024.

ORTIZ, Laycillia Rodrigues Samaniego. Entrevista. Entrevista concedida à pesquisadora Vanete Maria Moura Santos. Corumbá, MS, 2024.

 

Fontes documentais:

ASSOCIAÇÃO QUILOMBOLA RIBEIRINHA FAMÍLIA OZÓRIO. Ata de Reunião n.º 01/2010 AQUIRRIO. Acervo pessoal da Família Ozório, 2010.

 

Referências:

SOUZA, João Batista Alves de. As trajetórias e resistências das comunidades quilombolas do Pantanal Sul-Mato-grossense [livro eletrônico]/ João Batista Alves de Souza. Porto Alegre: TotalBooks, 2021.

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